sábado, 17 de agosto de 2013

DOGMA DA ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTÍSSIMA


A Sagrada Tradição da Igreja ensina que Nossa Senhora foi elevada ao céu de corpo e alma, após sua morte. No entanto, as particularidades da “morte” da Virgem Maria não são conhecidas. Santo Epifânio, bispo de Salamina de Chipre, compôs, nos anos de 374-377, o livro sobre as heresias, no qual escreve: “Ou a santa Virgem morreu e foi sepultada e seguiu-se depois sua Assunção na glória, ou sem fim verificou-se em plena e ilibada pureza, adornando a coroa de sua virgindade…” (MS, p. 267).
O Dogma da Assunção da Virgem Santíssima foi proclamado, solenemente, pelo Papa Pio XII no dia 1º de novembro de 1950 e sua festa é celebrada no dia 15 de agosto. Grande júbilo e alegria pairou sobre todo o mundo católico naquela data, especialmente para os filhos de Maria. Quando o Papa o decretou por meio da Constituição Apostólica “Munificientissimus Deus” foi uma verdadeira apoteose, tanto na Praça de São Pedro em Roma, como nas outras cidades do mundo católico. Nesse documento disse o Papa:Cristo, com Sua morte, venceu o pecado e a morte e sobre esta e sobre aquele alcançará também vitória pelos merecimentos de Cristo quem for regenerado sobrenaturalmente pelo batismo. Mas por lei natural Deus não quer conceder aos justos o completo efeito dessa vitória sobre a morte, senão quando chegar o fim dos tempos. Por isso os corpos dos justos se dissolvem depois da morte, e somente no último dia tornarão a unir-se, cada um com sua própria alma gloriosa. Mas desta lei geral Deus quis excetuar a Bem-Aventurada Virgem Maria. Ela, por um privilégio todo singular venceu o pecado; por sua Imaculada Conceição, não estando por isso sujeita à lei natural de ficar na corrupção do sepulcro, não foi preciso que esperasse até o fim do mundo para obter a ressurreição do corpo”.

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